Nesse conteúdo, abordaremos:
- A composição base da tinta;
- A função desses componentes essenciais;
- E o passo a passo para a produção industrial de tintas.
No nosso dia a dia podemos perceber a presença das tintas na parede de nossas casas, nos automóveis e até mesmo em pinturas de quadros. Mas como são produzidas as tintas industriais tão presentes no nosso cotidiano?
A composição das tintas
As tintas podem ser definidas como uma mistura estável de uma base sólida e uma substância volátil. Esses componentes formam a parte essencial da tinta para, então, as demais matérias primas serem adicionadas.
A base sólida é usualmente uma resina que formará uma película protetora que se adere à superfície em que a tinta será aplicada, isto é, faz o papel de uma “cola” entre o produto e o material.
Além disso, cada tipo de resina fornece propriedades químicas e físicas diversas ao produto final, como a secagem, a resistência e o brilho.
Já a substância volátil, geralmente um solvente orgânico ou água, é utilizada para facilitar a aplicação da tinta, reduzindo a sua viscosidade. A combinação da base sólida e da substância volátil determina o tipo do produto final, ou seja, se a tinta será látex ou acrílica, por exemplo, e em que superfícies poderá ser aplicada.
Assim, definidas a base sólida e a substância volátil, as demais matérias primas a serem adicionadas são os pigmentos, que tem a função principal de dar cor à tinta, as cargas (minerais industriais utilizados na produção de tintas do tipo látex e que servem para melhorar algumas propriedades da tinta) e os aditivos, componentes que irão conferir uma propriedade específica desejada pelo fabricante ao produto final.
Processo produtivo das tintas
Além do controle de qualidade, existem 5 etapas que descrevem como são produzidas as tintas industriais:
Pré-mistura
Nesta etapa toda a matéria prima é adicionada à um tanque com agitação constante por determinado tempo a fim de originar um produto relativamente homogêneo.
Moagem
O produto da etapa anterior passa então por moinho (horizontais ou verticais) de forma contínua para causar a dispersão, ou seja, algumas matérias primas como os pigmentos e as cargas se aglomeram e esta operação tem a função de realizar uma dispersão maximizada e estabilizada.
Desse modo, o produto final irá apresentar propriedades importantes como poder de cobertura da tinta e a tonalidade da sua cor.
Completagem
Nesta operação serão realizados os acertos finais da tinta para que esta apresente os aspectos desejados pelo produtor, como a viscosidade, a cor e o teor de sólidos. Em um tanque, são adicionados o produto de dispersão e outros componentes da tinta que são necessários para realizar o ajuste adequado.
Controle de qualidade
Essa etapa não possui nenhuma operação unitária, porém é essencial para que o produtor tenha garantia de que o material está pronto para o envase.
Filtração
Esta etapa pode ser realizada com um centrífuga, por exemplo, e é necessária para retirar partículas indesejadas no produto final.
Envase
A etapa final do processo é passar a tinta para sua embalagem final.
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O processo apresentado acima descreve de forma genérica como são produzidas as tintas, uma vez que para cada tipo de tinta esse processo possui algumas diferenças. Um dos serviços que a Propeq realiza o estudo de rotas produtivas e análise de viabilidade técnica! Quer saber mais?