Neste conteúdo abordaremos:
- O que é;
- Tipos de corrosão;
- Biocorrosão;
- Impactos na sociedades e na indústria.
Introdução
A corrosão é um processo natural que resulta na deterioração dos materiais, especialmente dos metais, devido à reação química ou eletroquímica com o ambiente. Este fenômeno tem implicações significativas em diversas indústrias, como a construção civil, a fabricação de veículos e a produção de eletrônicos. A compreensão dos mecanismos de corrosão, bem como das técnicas de prevenção e controle, é essencial para prolongar a vida útil dos materiais e garantir a segurança e eficiência das operações industriais.
O que é corrosão?
O termo “Corrosão” denomina um processo natural causado pelas reações de oxirredução, as quais causam uma deterioração do material, ou seja, deforma a aparência e corrompe o funcionamento do objeto de maneira irreversível. Esse processo também é conhecido popularmente como “enferrujamento”, caracterizado como o material que passa a ter uma cor avermelhada, textura rugosa e sinais de esfarelação.
A deterioração causada por essas reações estão presentes no cotidiano de todo mundo, principalmente, nas indústrias, as quais possuem altos gastos para evitar e remediar esse processo.
Apesar da corrosão em metais ser mais comum, também é importante salientar que cerâmicas, como o concreto e vidro, e polímeros também sofrem degradação.
Classificação dos processos de corrosão
Corrosão Eletrolítica
O único caso que a corrosão não acontece espontaneamente, dessa maneira, é necessário fornecer energia para ocorrer a reação, logo, uma corrente elétrica. Dessa forma, os equipamentos que sofrem com esse tipo de fenômeno são aqueles que foram aterrados ou isolados de maneira incorreta ou insuficiente. E assim, ocorre a formação de correntes de fuga que quando escapam para o solo criam pequenos furos nos equipamentos.
Corrosão Química
Também conhecida por “corrosão seca” ocorre quando um agente químico entra em contato direto com o material, desse modo, não é necessário a ação da água como solvente e não há transferência de elétrons. Normalmente, ocorre de maneira mais lenta e há formação de um produto de corrosão que em geral se acumula sobre a superfície. Altas temperaturas facilitam o acontecimento desse processo, isto é, afeta muito maquinários responsáveis pelo aquecimento, como caldeiras, tubulações de exaustão, fornos e entre outros.
Os exemplos mais comuns desse tipo de corrosão são, o ácido sulfúrico no zinco metálico, solventes ou agentes oxidantes energéticos em polímeros e poluentes atmosféricos no concreto.
Corrosão Eletroquímica
De maneira geral, é o mais frequente e acontece quando um metal está em contato com um eletrólito, substância que em água forma íons positivos e negativos e conduz eletricidade, ocorrendo reações anódicas e catódicas simultaneamente. Também sucede quando dois metais estão ligados por um eletrólito, formando uma pilha galvânica.
Biocorrosão
A biocorrosão ocorre graças à formação de colônias de microrganismos (biofilmes) em um ambiente que o favorece (metálicos ou não). É muito comum no dia a dia e provocando grandes perdas em todos os setores.
Em grande parte dos casos, os problemas corrosivos não são criados pelos microrganismos, mas sim pela associação do biofilme com o material. Uma vez que esses seres vivos podem produzir metabolicamente uma substância que altera as circunstâncias do ambiente e compromete o equipamento. O exemplo mais comum são as bactérias redutoras de sulfato, as quais no processo de respiração fabrica o sulfeto de hidrogênio, o qual agirá como agente corrosivo no metal.
No entanto, em algumas situações, existem organismos que aproveitam-se de algum elemento químico da composição do equipamento e o consomem. Dessa forma, estimulando o afinamento do objeto e a formação de buracos, esse caso ocorre principalmente em aparelhos com carbono no material.
Além de comprometer a estrutura do material e causar vazamentos, esse desenvolvimento de microrganismos pode originar inúmeras contaminações de produtos na indústria alimentícia e médica.
Impactos na sociedade e na indústria
O fenômeno de deterioração abala o mundo inteiro e suas consequências não são enfrentadas somente pelos maquinários, mas como também a saúde e segurança das pessoas e do ambiente.
A priori, é comum associar a corrosão com gastos no setor industrial, uma vez que é necessário calcular os custos corretivos (reparos e reposições) e os custos preventivos (revestimentos, proteções e entre outros) desses equipamentos, mas é essencial salientar as consequências sociais e ambientais desse processo.
A corrosão é responsável desde vazamentos em alto mar como por queda de pontes e contaminações. Dessa forma, uma indústria que tiver um projeto contra corrosão inadequado ou displicente pode acarretar casos de explosões em caldeiras, escapamento de gases tóxicos das tubulações, incêndios e contaminação do produto final, colocando em risco a vida dos seus funcionários e clientes. E no cotidiano, quando a corrosão não é tratada com seriedade e cautela, ela causa acidentes e tragédias; como no caso de pilares de pontes cedendo, comprometimento do funcionamento e segurança de meios de transporte, fogo em sistemas elétricos de casas e estrago de patrimônios históricos.
Ademais, os impactos para o meio ambiente são imprescindíveis. O exemplo mais frequente é o vazamento de dutos em petrolíferas causado pela corrosão. Esse derramamento de óleos no oceano afeta todo o ecossistema de uma área muito significativa e possuem uma chance quase inexistente de recuperação.
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