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Grama sintética e sua produção

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Neste conteúdo sobre grama sintética nós abordaremos:

  • Introdução
  • Composição da grama sintética
  • Como funciona a produção da grama sintética

Muito usada nos dias de hoje, a grama sintética é uma superfície artificial criada para parecer com a grama natural. Isso porque a grama sintética não precisa de toda a manutenção que a grama real necessita, como irrigação, aparagem, fertilização e luz solar. Por isso, atualmente, além usada para fins esportivos, como é mais conhecida, existem também outros tipos de gramas sintéticas usadas em outros lugares. São esses, projetos de arquitetura e urbanismo, design de interiores, para fazer com que um determinado espaço urbano seja mais parecido com o natural. Sendo, portanto, usada em prédios, casas, clubes, playgrounds, entre outros.
Por ter uma manutenção mais fácil e mais barata que a grama natural, o gramado sintético vem se tornando cada vez mais comum no universo do futebol, tendo já alguns dos principais times do Brasileirão. Um estádio com grama artificial, a exemplo do Botafogo e o “Engenhão”, o Athletico Paranaense e a “Arena da Baixada” e ainda o Palmeiras e o “Allianz Parque”.
Porém a grama sintética vem se tornando um assunto polêmico, com várias discussões sobre seus lados negativos e positivos. Para os atletas e para os times num geral. Questionamentos sobre se o gramado causa mais lesões, se é favorecido o time da casa ou se há substâncias cancerígenas, sempre ocorrem. Entretanto, ainda assim há o interesse de mais clubes em colocar esse tipo de gramado em seus estádios. Portanto, é provável que se torne cada vez mais comum o seu uso.

Composição

Para gramados padrão FIFA, os materiais mais utilizados são o polietileno (PE) e a poliamida (PA). Mas outros padrões, a grama sintética para gramados ainda faz-se de outros tipos de fibras sintéticas como o polipropileno (PP). Por outro lado, sua base pode formar-se por uma malha de poliuretano ou propileno, a fim de fornecer uma estabilidade estrutural, além do mais, algumas gramas artificiais contam ainda com preenchimento de areia de sílica ou borracha, a fim de garantir uma grama mais parecida com a natural e que possa absorver melhor os impactos.
Além disso, muitos tipos de grama sintética têm proteção contra raios UV (ultravioleta), tendo assim um
revestimento com corantes e camadas de polímero e aditivos químicos que funcionam para proteger o gramado contra as ações dos raios UV.
Evidentemente, para cada tipo de uso da grama artificial possuirá também uma diferença em sua composição, mas no geral, é basicamente desses tipos de materiais que formam as gramas sintéticas.

Como funciona a produção de grama sintética?

Divide-se produção da grama sintética em 5 etapas fundamentais. São estas, linha de extrusão, linha de trança, linha de acolchoamento, linha de base e por fim os testes, como testes para verificar a eficácia da proteção do gramado contra raios UV e, se for para um estádio, testes padrão FIFA.

Linha de extrusão para produzir grama sintética

Os materiais necessários para a produção da grama (combinação de polímeros e aditivos) são misturados até que se tenha uma consistência pastosa. Essa mistura é aquecida e pressionada numa máquina de extrusão de alta pressão, fazendo assim surgirem as fibras individuais a serem usadas para tecer o manto do gramado na linha de trança.

Linha de trança para produzir grama sintética

Com os fios individuais formados na linha de extrusão, eles são enrolados em bobinas e essas bobinas são colocadas em máquinas que vão “costurar” os fios no manto do gramado, usando agulhas que passam os fios e vão tecendo esses “tapetes” – essa linha na produção também pode ser chamada de tufagem. As medidas de distância entre um fio e outro e o tamanho do pedaço do fio costurado diferem-se de acordo com o tipo da grama desejado.

Linha de acolchoamento na produção de grama sintética

Já nas fases finais da produção, é, então, adicionada sobre o gramado uma mistura líquida. Esta faz com que o tapete fique endurecido após ir ao forno. E isso ajuda no suporte e resistência do gramado, além de ajudar a manter a ordem nas folhas.

Linha de base na produção de grama sintética

Por fim, faz-se todos os acabamentos, retoques necessários para a instalação do gramado, retirada de
imperfeições, entre outros acabamentos. Posteriormente enrola-se os tapetes de grama enrolados e envia-os para a fase de testes.

Testes da qualidade da grama sintética produzida

Faz-se todos os testes de qualidade, como para verificar a proteção contra os raios UV, e, no caso de gramados para jogos de futebol, testes como de o quanto a bola percorre e qual a tração que a grama suporta garantem a qualidade da superfície na hora do jogo.

Como a Propeq pode te ajudar?

Nesse conteúdo, abordou-se o que é a grama sintética, seus principais componentes e sua produção simplificada. Você ficou interessado nessa área e gostaria de saber rotas para se produzir grama sintética? Ou até analisar a viabilidade técnica e econômica de uma rota que tenha em mente? A Propeq, consultoria júnior em Engenharia Química da Unicamp, está aqui para te ajudar! Clique abaixo e entre em contato com um de nossos consultores!

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