Motivação do cliente
Uma fábrica de papel e embalagens apresentou uma grande quantidade de plástico como resíduo industrial (plástico residual). Descartava-se esse resíduo em aterros sanitários, sendo que há, junto do plástico, metais e objetos variados. Por isso, a coordenadora industrial da fábrica apresentou a demanda de realizar um estudo acerca das possibilidades de transformação desse resíduo industrial produzido em um subproduto.
Assim, a partir da situação apresentada, a Propeq buscou entender quais são as possíveis formas para realizar a transformação do plástico produzido.
O objetivo do projeto
Desse modo, conhecendo o Movimento Empresa Júnior, objetiva-se com o projeto aliar uma pesquisa de análise de viabilidade técnica a um estudo de rotas produtivas acerca das possíveis maneiras de transformação do plástico residual, evitando que o descarte seja feito em aterros.
Portanto, para concretização do projeto, foi feito uma pesquisa aprofundada em diversas referências bibliográficas, além do apoio de professores especializados. Vale ressaltar que tal projeto tratou-se de uma pesquisa e não de um desenvolvimento de rota produtiva, ou seja, as informações limitam-se a dados documentados e já existentes cientificamente.
Etapas do projeto
Pesquisa Inicial
Inicialmente, coletaram-se informações sobre a realidade da empresa e sobre as características do resíduo. Essas informações foram essenciais para a compreensão do problema e para o início da busca por alternativas de solução.
A célula responsável pelo projeto realizou pesquisas para juntar informações e formar um panorama geral sobre polímeros e reciclagem. Além disso, a equipe se reuniu com professores da universidade especialistas no assunto para construção de uma base de conhecimentos para as próximas etapas.
Levantamento de Rotas
Após a pesquisa inicial, realizou-se um levantamento de rotas produtivas para a transformação do plástico residual em um subproduto que pudesse trazer lucro para a empresa.
Assim, a equipe analisou artigos, patentes e pesquisas que traziam rotas para a obtenção de diversos produtos, ou mesmo, para a geração de energia.
Entre essas rotas, destaca-se a pirólise, que consiste em aquecer o resíduo para quebrar cadeias carbônicas em compostos que constituem o chamado óleo de pirólise, a partir do qual é possível produzir combustívies através de seu beneficiamento. Além da pirólise, foram mapeadas outras rotas, como a reciclagem energética e a gaseificação. A reciclagem energética usa os resíduos para a geração de energia que pode ser usada no próprio processo da empresa, através de sua queima. Já a gaseificação usa altas temperaturas para transformar o plástico em um gás de síntese (Syngas), o qual pode ser usado para fabricar combustíveis e outros derivados.
Além dessas rotas que resultavam em energia ou combustíveis e derivados, a equipe mapeou rotas de reciclagem mecânica, que resultavam em produtos comercializáveis. Por exemplo, pode-se processar os resíduos plásticos para usá-los na fabricação da madeira plástica, a qual substitui a madeira convencional em várias aplicações. Também foi descrita a rota para a conversão do resíduo em tijolos, asfalto e sacos de lixo.
Aprofundamento e Entregas
Para cada rota, foram descritos os principais equipamentos, as condições operacionais e as etapas do processo. Após a entrega de um relatório parcial e alinhamentos com o cliente, na etapa seguinte, a célula se aprofundou nas rotas que faziam mais sentido para a realidade da empresa.
Desse modo, a célula organizou as informações sobre todas as rotas em um relatório final com fluxogramas e dados de cada processo. Além disso, o relatório apresentava uma seção mais detalhada sobre separação de plásticos, uma etapa muito importante e comum a várias das rotas apresentadas.
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