Extraímos corantes naturais de fontes orgânicas como plantas e animais, utilizadas para o tingimento de alimentos, tecidos, medicamentos e outros produtos. Ao longo do tempo, os corantes naturais acabaram perdendo o espaço para os sintéticos devido à durabilidade, uniformidade e custos de produção. No entanto, com as novas tendências do mercado impulsionadas pela demanda por produtos mais sustentáveis e menos agressivos à saúde, os corantes naturais têm voltado a ganhar espaço nas empresas e indústrias.
Nesse conteúdo abordaremos:
- Principais matérias-primas
- Principais rotas de produção
- Aplicabilidades e especificações
Principais matérias-primas
Extraímos corantes naturais de fontes renováveis, como plantas, animais e minerais. A escolha da matéria-prima do corante está estritamente atrelada a coloração desejada, bem como as características específicas do produto. Para os corantes vermelhos, por exemplo, a casca da jabuticaba seria uma opção indicada, tanto pelo pigmento, quanto pelo seu baixo valor agregado no mercado – por ser comumente descartado. Enquanto para os corantes azuis, a clinoia ternateia, o mirtilo e a gardenia jasminoides podem ser utilizados como fonte de pigmento. Alguns exemplos das principais matérias-primas são:
- Matérias-primas de origem vegetal: cúrcuma, urucum (fonte de bixina e norbixina, corantes de tons avermelhados e alaranjados), beterraba, hibisco e uva (fontes de antocianinas, que variam do vermelho ao azul, dependendo do pH).
- Matéria-prima de origem animal: cochonilha, um inseto usado na produção do carmim, um corante vermelho vibrante.
- Matérias-primas de origem mineral: óxidos de ferro (utilizados para tons terrosos e ferruginosos), argilas coloridas.
Principais rotas de produção
A extração e produção de corantes naturais podem seguir diferentes rotas, dependendo da matéria-prima e do tipo de aplicação. Entre as rotas possíveis, visando extrair corantes de plantas a extração por solventes é bastante utilizada. Enquanto que, a hidrólise ácida ou alcalina serve para liberar corantes de estruturas celulares ou modificar pigmentos. Além disso, uma possibilidade é a fermentação microbiana, na qual microrganismos geneticamente modificados produzem os corantes. Por fim, outra rota produtiva que pode ser citada é a produção por precipitação e purificação.
Aplicabilidades e Especificações
- Indústria alimentícia: usados para conferir cor a alimentos e bebidas, como iogurtes, doces e refrigerantes. Além disso, devem atender a padrões de segurança alimentar, como ausência de metais pesados e toxicidade.
- Cosméticos e cuidados pessoais: aplicados em maquiagens, shampoos e sabonetes. Ademais, devem ser hipoalergênicos e ter estabilidade à luz e ao pH.
- Têxtil: utilizados no tingimento de tecidos, como algodão e lã. Outrossim, precisam apresentar boa fixação e resistência à lavagem e à luz.
- Fármacos: colorantes para cápsulas e revestimentos de comprimidos. Devem ser inertes e compatíveis com os princípios ativos.
- Produtos de limpeza: conferem aparência atrativa a detergentes e sabões líquidos. Entretanto, é necessário que o corante apresente, resistência ao pH alcalino e estabilidade em soluções aquosas.
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