Neste conteúdo abordaremos:
- História da criação das velas;
- Mercado atual;
- Processo produtivo de velas.
Hoje em dia é incomum não conhecer ou não ter uma vela em casa, mas você conhece sua história, mercado e produção? Aqui neste artigo a Propeq te explica sobre a indústria de vela!
História da indústria de vela
Este objeto, tão comum em decorações e religiões, possui uma idade avançada. Descobertas arqueológicas sugerem que o primeiro relato data de 50 mil a.C., com velas à base de banha animal e fibras vegetais. De fato, seu formato se adaptou bastante com o passar do tempo, e no cenário industrial não foi diferente.
Com os anos, além do sebo animal, adotou-se a cera das abelhas para produzir velas, porém este material não era suficiente para suprir a demanda. Durante o século XVII, Londres implementou o uso de espermacete (gordura extraída da cabeça de cetáceos, isto é, baleias) na iluminação pública e como a substância tinha combustão lenta, gerava menos gastos.
Ademais, o método de criação das velas foi revolucionado em 1830, durante a corrida do petróleo, após a descoberta da parafina, derivado mais conhecido da composição das velas atuais. Mais tarde, em 1854, a parafina foi combinada com a estearina dando origem aos elementos base para a produção das velas como as que conhecemos hoje. A cera de abelha, mais nobre e pura, ainda é comum, mas em menor escala.
Mercado atual
Ora, o uso frequente, e cada vez maior, dessa peça decorativa em festividades, eventos formais e informais garante estabilidade ao mercado de velas no Brasil. Além disso, as despesas mensais são baixas, fazendo com que a área se torne uma boa oportunidade para investidas industriais. Sites de incentivo à criação industrial apontam que a criação de uma indústria de velas de pequeno porte demanda um investimento de 57 mil reais, gerando um lucro bruto, em média, de 50 mil reais. Assim, o mercado consumidor é estável e compreende consumidores como os grupos religiosos, varejistas e atacadistas.
Outrossim, a produção das velas pode ser feita em diferentes tamanhos e seu processo de fabricação requer um único equipamento, a máquina modeladora, incentivando ainda mais a iniciativa por pequenos produtores. Esse detalhe, aliado a simplicidade de despesas, processo de fabricação e operação do equipamento, torna fácil a expansão e planejamento de recursos para investimentos através da aquisição de novos maquinários e contratação de mão-de-obra.
Processo de produção de velas
O processo de produção da indústria de vela dura, aproximadamente, 20 minutos e se inicia com o aquecimento da parafina até seu ponto de fusão (acima de 50°C), podendo ser utilizado um sistema de caldeira ou fogo direto. Neste momento, a parafina pode ser misturada com outras substâncias para adquirir cores e propriedades diferentes.
Após a fusão, a matéria prima é transferida para depósito de armazenamento das máquinas modeladoras, que, por sua vez, operam com presença de água de refrigeração a fim de evitar a colagem das velas em suas formas. Os pavios das velas (geralmente representados por barbantes) são posicionados nos moldes das máquinas, onde serão recobertos pela parafina.
Posteriormente, segue-se um período de resfriamento da parafina. A retirada da máquina, comumente, é feita através do trabalho mecânico através de uma manivela lateral que retira as velas, que, por sua vez, seguem para ser embaladas e preparadas para a distribuição. Peças defeituosas retornam ao início da produção, sendo reaproveitadas no ciclo seguinte. A capacidade produtiva em cada ciclo é de, em média, 396 velas.
Como a Propeq pode te ajudar?
Nesse conteúdo discutiu-se sobre a indústria de vela, além de seu processo produtivo. Então, você ficou interessado nessa área e gostaria de tornar sua produção mais efetiva? Ou você ainda não realiza essa produção mas deseja começar? A Propeq, consultoria júnior em Engenharia Química da Unicamp, está aqui para te ajudar! Clique no botão abaixo e entre em contato imediatamente com um de nossos consultores!