Você já quis começar a investir na produção de vinho após bebê-lo, enquanto petiscava queijo, em uma sexta-feira à noite? Ele é uma ótima opção de investimento por conta de sua variedade e grande consumo no mercado brasileiro!
Neste conteúdo abordaremos:
- Processo de produção do vinho
- Especificações
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A produção de vinho
As uvas são transformadas em vinho há milhares de anos, sendo difícil encontrar seu local de origem. Mas você já se perguntou como isso acontece? O processo produtivo do vinho é chamado de vinificação.
Esse processo quase não necessita da interferência humana e pode variar conforme as especificações do produto final. Entretanto, de modo geral, ele é dividido em 8 grandes etapas.
Plantio e colheita
É extremamente essencial plantar as uvas na posição correta em relação ao sol e, também, escolher o momento certo para colhê-las. Se forem colhidas antes, os vinhos gerados serão mais ácidos e menos alcoólicos; se forem colhidas depois, acontece o contrário. Para ajudar nesse processo, utiliza-se um aparelho chamado refratômetro, que mede a acidez e o açúcar da fruta.
Para que não ocorra a oxidação da uva, a etapa de colheita é feita, usualmente, em horários com temperaturas mais amenas. Pode ser feita de maneira manual – lento e caro, mas gera um produto a qualidade um pouco maior – ou mecânica – rápido e barato, mas com uma qualidade um pouco menor -.
Ademais, é ideal que, assim que a colheita acontece, o processo de produção do vinho ocorra o mais rápido possível, para que não tenha uma fermentação indesejada.
Desengace e esmagamento
Nessa etapa, a uva passa pela desengaçadeira-esmagadeira, que é uma máquina que remove os engaços do grão – são os ráquis e ramificações que formam o cacho da fruta -. Isso gera o rompimento da casca da uva.
Esse rompimento permite que o suco escorra sem intervenções.
Prensagem
No caso de vinho branco/espumante, o mosto – sumo da uva sem ter passado pelo processo de fermentação – é prensado para separar as cascas e sementes do suco. Essa etapa ocorre em cilindros.
No caso de vinho tinto/rosé, as uvas ficam enfileiradas dentro de um tanque de aço inox e, o peso comprimindo as frutas faz com que ocorra a extração do suco. Quanto mais tempo ficarem assim, mais encorpados e saborosos os vinhos ficarão. Essa etapa com a presença da casca define a tonalidade do produto final.
Fermentação
A fermentação pode ocorrer no mesmo tanque utilizado na etapa anterior ou em barril de carvalho. O início dessa etapa se dá com a adição de leveduras que fazem a transformação do açúcar da fruta em álcool e CO2.
Para vinhos brancos/rosés, a fermentação acontecer em temperatura mais baixa é melhor, pois preserva o aroma e o sabor. Já para vinhos tintos, uma temperatura elevada é essencial para aumentar a cor e os taninos do vinho, o que gera uma sensação de adstringência no paladar.
Em contrapartida, para vinhos espumantes, é feita uma segunda fermentação e, ao final, o líquido é vedado, permitindo que o CO2 se dissolva nele.
Trasfega
Após a fermentação, o vinho já está praticamente pronto. Sua transferência para outro tanque acontece para que os resíduos sólidos, leveduras e matérias orgânicas possam se separar do líquido. Isso evita sabores e aromas indesejados no produto final.
Clarificação e estabilização
Para que o vinho não fique turvo, realizamos a clarificação.
Enquanto isso, a estabilização acontece para que: o vinho não se torne turvo na presença de altas temperaturas; não ocorra a formação de cristais açucarados na presença de baixas temperaturas; e evita que novas fermentações ocorram.
Amadurecimento e armazenamento
O tempo e o local de armazenamento estabelece a espessura/textura e o sabor do vinho, podendo ocorrer em tanques de aço inoxidável ou barris de carvalho, como dito anteriormente.
De modo geral, os barris de carvalho adicionam sabores e encorpam o vinho; enquanto os tanques de aço mantêm o frescor e o sabor frutado.
Engarrafamento
Ao final, engarrafamos o vinho e o colocamos em repouso na vinícola. O repouso acontece para obter a estabilização completa do vinho e pode durar dias, semanas, meses ou, até mesmo, anos.
Além disso, a garrafa deve ficar na posição horizontal porém levemente inclinada para cima. Isso porque evita que o líquido encoste na rolha e evite a entrada de oxigênio – que afeta negativamente o sabor do vinho.
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