Nesse conteúdo abordaremos:
- Vantagens do processo da rotomoldagem;
- Polímeros para a rotomoldagem;
- Processamento industrial.
A rotomoldagem é uma tecnologia industrial para moldagem de termoplásticos que proporciona produtos resistentes de grandes dimensões. Esse método possibilita que possa se criar uma gama diversa de produtos, uma vez que o processo proporciona uma liberdade excepcional para o design do produto. Dessa maneira, é possível obter desde vasos de flores até caixas d’água através de tal tipo de processamento.
Essa tecnologia, diferentemente de outras técnicas de moldagem de plástico, não utiliza pressão. Assim, o investimento inicial tende a ser menor quando comparado aos outros processos. Como se trata apenas de um processo de fundição, os moldes podem ter formatos diversos e personalizados, o que também acarreta em paredes com espessura uniforme e cantos mais grossos, aumentando a resistência e integridade do produto.
Porém, um grande desafio que a rotomoldagem enfrenta é o longo tempo de processamento, que pode demorar até três horas para finalizar uma única peça. Além disso, a matéria-prima possui um custo relativamente alto, devido às propriedades físicas que devem possuir – tópico esse detalhado de forma mais aprofundada abaixo.
Polímeros para a rotomoldagem
Pode-se classificar os polímeros em duas grandes classes de acordo com seu comportamento na presença de calor: termoplásticos ou termofixos. Os termoplásticos, quando aquecidos, amolecem e se fundem. Então, endurecem novamente ao serem resfriados. Além disso, apresentam resistência química e térmica superiores, o que os tornam ideais para a rotomoldagem.
Os principais termoplásticos da indústria são o polipropileno, polietileno, acrílico e PVC. Porém, 97% das indústrias de rotomoldagem utilizam o polietileno; é preciso, assim, micronizar esse material, a fim de obter um pó, de forma a se garantir maior qualidade e homogeneidade no produto final.
Os polímeros termofixos, em contrapartida, não são utilizados, pois suas cadeias apresentam ligações cruzadas (cross links), o que restringe o movimento das cadeias. Por conseguinte, os termofixos tendem a se degradar ao invés de amolecer durante o aquecimento, e sua rigidez não é modificada em função da temperatura como desejado, tal qual ocorre com os termoplásticos. Dessa forma, não são usados nesse tipo de moldagem.
Processamento industrial
Como mostrado na imagem anterior, o polietileno micronizado é colocado na forma de interesse para adquirir seu futuro formato, o qual é aquecido dentro de um forno enquanto é submetido a movimentos rotacionais e translacionais. Assim, o material se funde, preenchendo as paredes do molde para ganhar o formato desejado. Em seguida, a forma, ainda em movimento, passa pelo resfriamento, garantindo a integridade do produto. Por fim a peça pode ser desmoldada e passar por um acabamento posterior, como a adição de adesivos ou uma pintura extra.
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