Nesse conteúdo abordaremos:
- O que motivou o cliente a procurar a Propeq?;
- Qual o objetivo do projeto?
- Etapas do projeto;
- Conclusões sobre o projeto.
Agradecimento
Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer ao Sr. Lucas Borges, dono da empresa Reciclagem BR Eireli, pela confiança e apoio em nossos serviços. A iniciativa de coleta e reciclagem de PET, sempre tendo em mente os aspectos sociais e ambientais de tal atitude, é uma atividade muito nobre. Assim, ficamos muito felizes em poder contribuir com este projeto!
O que motivou o cliente a procurar a Propeq?
O case ProPET teve como pontapé inicial o inconformismo do cliente perante a quantidade de garrafas plásticas (PET) descartadas indevidamente nas ruas e praias da cidade de São Luís no Maranhão. Uma vez que ele já possuía uma empresa e estrutura bem consolidada de reciclagem, surgiu o desejo de incluir o PET no portfólio de materiais, não só como forma de aumentar a variedade de produtos, como também de ajudar o meio ambiente.
Além do fator ambiental, com este projeto, o cliente também buscava contribuir com a sociedade. Nesse sentido, também fazia parte da ideia destinar parte dos lucros do projeto para doações de cestas básicas e incentivar campanhas de recolhimento e descarte adequado de lixo. Por conta desses anseios, a Propeq teve a grande honra de atuar em um projeto de grande impacto nas esferas social, ambiental e econômica da região, envolvendo a reciclagem desse polímero tão comum ao dia a dia, que é o PET.
Qual o objetivo do projeto?
De início, o principal objetivo era situar o cliente no ramo de reciclagem de PET. Na indústria, observam-se diferentes rotas, cada qual com suas características, dificuldades técnicas de implementação e produto final a ser obtido. Portanto, apenas após uma densa pesquisa inicial e conversas constantes com o cliente, foi determinado que o projeto avaliaria as diferentes implicações de uma rota de reciclagem mecânica do PET.
Destaca-se, contudo, que foi entregue ao cliente uma breve análise sobre três diferentes rotas de reciclagem químicas (glicólise, metanólise e hidrólise). No entanto, para a realidade em questão, a aplicação de apenas uma rota mecânica era, de fato, o caminho mais indicado. Esta rota configura a transformação do objeto de PET em “flakes”, pequenos pedaços de plástico de formato e cor uniformes.
Os flakes, posteriormente, são processados quimicamente, geralmente seguindo um dos três processos destacados anteriormente. Contudo, como é um processo mais complexo e mais custoso, o cliente preferiu focar na produção e venda dos flakes, deixando a rota química como possível investimento futuro. Nota-se que, além da análise das rotas produtivas, a Propeq se preocupou em indicar alguns processamentos recomendados para os flakes e salientar algumas formas como esse material é aceito pela indústria.
Assim, todas etapas do projeto foram estabelecidas considerando essas motivações e objetivos. O conteúdo destinado ao cliente foi estruturado em 4 entregas ao longo do prazo combinado: 1 e-book sobre reciclagem e impacto nas ODS da ONU, 2 relatórios e 1 planilha acompanhada de um manual de como utilizá-la. Dessa forma, o cliente pôde acompanhar gradualmente a evolução de nossas análises, ao mesmo tempo que guiava nossas discussões e tirava dúvidas a partir de feedbacks e reuniões após cada etapa.
Etapas do projeto de reciclagem do PET
Pesquisa Inicial
Etapa inicial de todos projetos, consiste em reunir informações gerais sobre o tema, além de buscar fontes, profissionais e referências confiáveis e de qualidade. Assim, é um passo muito importante de imersão dos membros da equipe dentro da área de interesse. No caso do projeto ProPET foram abordados temas como, por exemplo: origem do PET a ser processado, estrutura e propriedades químicas e físicas do material, formas de reciclagem existentes, aceitação pela indústria, etc.
Pesquisa de rotas produtivas
Já imersos no universo de reciclagem de plásticos, os membros da célula responsável estavam prontos para buscar diferentes rotas produtivas, suas vantagens e desvantagens. Não só isso, como também direcionar a implementação adequada de tais rotas. Ao final desta etapa, apresentamos todas as análises e materiais produzidos para o cliente, como forma de embasar sua decisão por uma rota específica.
A rota escolhida representa o ponto de partida para as demais etapas, já que cada uma delas afunila uma face específica do processo produtivo e da destinação final do produto. Os diferentes maquinários necessários e a busca por matéria prima são exemplos de consequências dessa escolha.
Pesquisa de mercado
Esta etapa ocorreu concomitantemente à Pesquisa de Rotas Produtivas e ao Projeto Conceitual. Apenas deste modo pudemos observar o quanto as pesquisas bibliográficas estavam condizentes com a realidade, tanto em termos de viabilidade técnica, quanto em termos relacionados ao custo operacional e de obtenção dos equipamentos.
Assim sendo, a Propeq entrou em contato com diversos fornecedores e compradores de flakes de todo o Brasil. Foram coletados dados sobre os custos e logística envolvida, além de nuances sobre a acepção do material no mercado, tais como a pureza e dimensões requeridas do produto final. O objetivo maior desta etapa era fundamentar os próximos passos, além de fornecer ao cliente dados mercadológicos, informações e contatos deste nicho, facilitando, assim, sua imersão no ramo.
Projeto conceitual
“Projeto Conceitual”. Admitimos que, por si só, o nome desta etapa é bem pouco intuitivo. No entanto, a ideia por trás é bem simples: aplicar a engenharia! Esta etapa nada mais é do que fazer o balanço mássico e energético de toda a rota produtiva. Além disso, é nessa etapa onde fazemos a diagramação do processo e dimensionamos os equipamentos, ou seja, averiguamos a potência, volume e, no geral, sua capacidade de compor a rota produtiva.
Todos esses passos são estruturados de modo a facilitar a visualização e compreensão do cliente. Ou seja, foram entregues todas as análises efetuadas pela Propeq, bem como as planilhas com os cálculos e manuais de como utilizá-la como uma ferramenta, passível de ser mudada conforme necessidades futuras do cliente.
Análise de viabilidade econômica
Por conta de sua complexidade, o balanço econômico de um projeto possui uma etapa separada das demais. Nela, o principal objetivo é fornecer ao cliente informações pertinentes à respeito do investimento de modo a validá-lo. O modelo da análise econômica pode ser melhor observado em nosso conteúdo exclusivo para o tema: Viabilidade econômica do seu negócio: como analisá-la?
No projeto em questão, foram estruturados o Fluxo de Caixa de 10 anos, o CAPEX e o OPEX para esta etapa. Em outras palavras, foram mapeados e calculados os custos de obtenção dos equipamentos necessários e os custos fixos, tais como gastos energéticos, com funcionários e com matérias primas para manter a rota produtiva em pleno funcionamento. A planilha tem como fundamento oferecer ao cliente uma visualização plena de como o projeto se consolidará ao longo do tempo e quais parâmetros mais influenciam em sua rentabilidade final.
Conclusões sobre o projeto
O projeto ProPET nos ensinou muito durante o período de execução, além de representar um grande passo para a empresa como um todo. Com a duração de quase 3 meses, foi possível analisar as mais diversas perspectivas sobre a reciclagem e o mercado de PET em escala nacional.
Não só isso, como também mostrou o potencial desta área para futuros projetos da Propeq. Este fato desencadeou a negociação de outros serviços relacionados ao âmbito da reciclagem. Assim, cabe ressaltar que aprendemos muito com o cliente, sempre disposto a contribuir com as pesquisas e participar das discussões sobre as informações coletadas.
Do ponto de vista de feedbacks, o case ProPET alcançou ótimos resultados, atingindo um NPS promotor após entrega final. Além disso, o projeto figurou na categoria Impacto. Isso significa que teve boa avaliação do cliente e impactou a esfera de conservação do meio ambiente e sustentabilidade. Ambos conceitos estão diretamente ligados aos ODS da ONU.
Como a Propeq pode te ajudar?
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