Você sabia que os fertilizantes são mais do que essenciais para o nosso cotidiano? Veja sua importância e seus métodos de produção nesse conteúdo!
Neste conteúdo abordaremos
- História dos fertilizantes;
- Principais fertilizantes;
- Produção dos fertilizantes.
História dos fertilizantes
Ao longo de milhares de anos, o crescimento exponencial das populações exigiu meios mais eficazes e rápidos de produção alimentar. Para suprir essa demanda, usou-se fezes animais, cinzas, húmus e vários outros, como potencializador da agricultura, visto que a adubagem do solo acelerava o crescimento e a qualidade da planta.
No entanto, em 1842, devido a uma escassez de esterco para a adubação na Europa, Justus Von Liebig iniciou seus estudos acerca de elementos minerais e suas relações com a agricultura. Nesse contexto, surge o NPK, um excelente fertilizante, cuja formulação é conhecida até hoje, dando o passo inicial para a era dos fertilizantes químicos.
O que são?
Os fertilizantes são compostos químicos que conseguem suprir a defasagem nutricional do solo, dado o alto consumo dos nutrientes do solo para a produção em larga escala ou, ainda, por fenômenos como a lixiviação e a laterização.
As plantas necessitam de diversos elementos para o bom desenvolvimento vegetal. Dentre eles, podemos separá-los em macronutrientes: hidrogênio, potássio, nitrogênio, carbono, fósforo, oxigênio, cálcio, magnésio e enxofre; e micronutrientes: manganês, boro, ferro, cobre, zinco etc.
Apesar de tantos elementos essenciais, os principais que devem ser repostos pelo fertilizante são o nitrogênio, fósforo e potássio, o famoso NPK. A ausência desses elementos no solo pode causar o enfraquecimento da planta, baixa taxa de crescimento, baixa produção ou, até mesmo, torná-las mais suscetíveis a doenças.
Para o fertilizante NPK, encontram-se nos rótulos as proporções usadas para aquela formulação específica, ou seja, um adubo NPK 10x10x10 contém 10 partes de nitrogênio, para 10 partes de fósforo e 10 partes de potássio.
Produção dos fertilizantes
Existem diversas formas de aquisição dos elementos minerais usados nos fertilizantes. Os macronutrientes, como o nitrogênio, fósforo e potássio, podem ser encontrados compondo o enxofre, a amônia, as rochas fosfáticas e as rochas potássicas, podendo também ser obtidos como subprodutos da extração de outros elementos minerais (petróleo e gás natural). Nesse contexto, o Brasil, como um país com grande atuação no agronegócio, produz fosfatados e nitrogenados, majoritariamente.
- Nitrogenados
Existem diversos métodos de adquirir fontes nitrogenadas, um exemplo mais comum é através da produção da amônia anidra, a partir da transformação química do gás natural.
- Fosfatados
Grande parte dos fosfatados são oriundos do enxofre e de rochas fosfáticas. Sua obtenção vem, principalmente, por meio da extração mineral e, depois, tratadas com ácido sulfúrico,, formando, assim, o fertilizante.
- Potássicos
Ao contrário dos insumos fosfatados, os potássicos não necessitam de tratamento com ácidos fortes, nem com calor. Ademais, possuem custo inferior para sua extração, já que as rochas extraídas possuem alto teor de potássio.
Matriz de produção
Para a produção de fertilizantes, geralmente, as matérias primas básicas são originárias da extração mineral, como o gás natural, rochas fosfáticas e rochas potássicas.
A partir da extração dessas matérias primas básicas, conseguem-se as matérias primas intermediárias, depois, produz-se os fertilizantes simples para, finalmente, gerar os fertilizantes mistos (NPK), segundo tabela abaixo.
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