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Problemas relacionados ao descarte de PET

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Nesse conteúdo abordaremos:

  • Fatores ambientais;
  • Prejuízo à fauna;
  • Fatores econômicos.

Observa-se, cada vez mais, a difusão da pauta sustentabilidade entre os grandes empreendedores e as mais diversas indústrias. Dentro desse contexto, um dos assuntos mais relevantes é o tratamento do PET (polietileno tereftalato). Isso porque esse material plástico é consumido em larga escala pela sociedade. Assim, torna-se árduo o trabalho de controlar e orientar seu descarte. Dessa forma, é importante ter conhecimento de quais são os problemas relacionados ao descarte de PET para que se entenda melhor como reverter este problema.

Fatores ambientais no descarte de PET

Poluição das ruas

O descarte inadequado de resíduos plásticos nas ruas é um hábito infeliz muito usual nas cidades brasileiras. Muitas pessoas tem costume de jogar lixo na rua sem pensar no seu destino final e nas consequências geradas à saúde da própria população. O PET que deixa de ser reciclado e é abandonado na rua pode entupir bueiros e gerar enchentes, assim como o acúmulo deste lixo em terrenos baldios forma lixões. 

Esses cenários resultam em transtornos até mesmo à saúde das pessoas que passam a viver em  condições extremamente insalubres, ao ter contato com ratos, baratas entre outros bichos transmissores de doença.

Excesso de lixo nos aterros

Quando a reciclagem não é feita e o PET é descartado no lixo comum, seu destino é o aterro sanitário. Neste local, o plástico permanece até se decompor completamente. No entanto, é válido ressaltar que o tempo de decomposição deste material demora de 200 a 600 anos, segundo o Ibama. Sendo assim, quanto mais descarte de PET ocorre, maior é seu acúmulo nos aterros sanitários. 

Segundo estudo da ONU, nos últimos 30 anos, a geração de resíduos urbanos aumentou três vezes mais rápido que a população. Assim, é possível imaginar o quanto contribuímos com a poluição.

Imagem com fundo azul escuro e logo da Propeq. Nela, contém fotos mostrando poluição na rua e excesso de lixo nos aterros, que são fatores ambientais problema no descarte de PET.

Prejuízo à fauna

O descarte de lixo nos oceanos, infelizmente, é bem comum, e sabe-se que de  todo esse lixo cerca de 85% é plástico. Segundo a ONU, os oceanos recebem 8 toneladas de plástico por ano.  Dessa forma, a poluição marinha é uma pauta relevante nesse contexto, pois ela gera impactos diretos à fauna marinha. 

Afeta a biodiversidade dos mares e oceanos

A falta de reciclagem de PET possibilita que os plásticos estejam presentes no oceano, de forma a desequilibrar a cadeia alimentar desses ecossistemas. Isso se dá, pois o PET demora 400 anos para se decompor nos oceanos, sendo assim o material vai aos poucos transformando-se em microplásticos, e muitos animais marinhos o confundem com alimento. Entretanto, o PET pode ser gravemente tóxico para diversas espécies, causando até mesmo a morte delas. Nesse sentido, a morte acelerada de certos organismos resulta no desequilíbrio de todo ecossistema. 

Além disso, o plástico nas águas não afeta apenas os animais marinhos, como peixes e tartarugas, mas também aves e mamíferos marinhos que podem morrer, seja por conta da ingestão dele, como também casos de enroscar o bico ou outra parte do corpo no material. 

Concomitantemente, impactam-se outros organismos como algas, que sua população cresce exageradamente devido aos componentes do PET. Dessa forma, resulta na redução da quantidade de oxigênio na água, assim perde-se mais espécies do local.

Sendo assim, percebe-se o quanto a reciclagem de PET pode poupar muitas vidas, seja marinhas, como também terrestres.

Imagem com fundo azul escuro e logo da Propeq. Nela, contém fotos de mostrando o prejuízo em afetar a biodiversidade dos mares e oceanos.
Fonte: alterado de Oceanos Sem Plástico.

Fatores econômicos no descarte de PET

O processo de reciclagem de PET, além de favorecer o meio-ambiente, é economicamente viável e permite idéias inovadoras de aplicações do plástico reciclado. Este setor tem crescimento anual e gera empregos não só nas empresas que trabalham diretamente com esse processo, mas também nas cooperativas de catadores de lixo.

Dessa forma, o descarte de PET em lixo comum colabora para seu acúmulo em aterros e impede sua reciclagem. Isso, além de prejudicar o meio ambiente, não coopera com a movimentação da economia.

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Como a Propeq pode te ajudar?

Como foi possível perceber, o descarte de PET é muito prejudicial à diversos fatores como fauna, flora, economia e poluição. Assim, é importante definir rotas produtivas para esses produtos que são facilmente reciclados, gerando novos produtos – o que aumenta o lucro da sua empresa. Então, caso você se interesse pela reciclagem de PET e gostaria de aplicá-las na sua empresa – ou você já a realiza, mas encontra dificuldade em lidar com os resíduos -, a Propeq, consultoria júnior em Engenharia Química, está aqui para te ajudar! Clique no botão abaixo e entre em contato imediatamente com um de nossos consultores!

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