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A análise de viabilidade é importante ao empreender na crise?

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Neste conteúdo você poderá entender:

  • A importância da análise técnico-econômica antes de implementar uma ideia;
  • Algumas inovações que podem ser implementadas no contexto da crise atual;
  • Como a análise técnico-econômica se aplica a essas inovações.

Tendo-se a motivação para o empreendedorismo e a noção geral dos primeiros passos para começar a inovar em meio a um cenário de crise como a atual, agora é a hora para implementar sua ideia, certo? 

Porém, antes de colocar um novo processo ou a formulação de um novo produto em prática, é essencial que você tenha antes o conhecimento da viabilidade técnica da sua ideia. Ela de fato pode ser implementada? Quais recursos ela demanda?

Mais do que isso, sua inovação, seja ela uma melhora ou aumento na produção, um novo produto ou processo, trará retorno financeiro a longo prazo? Essa é uma das principais perguntas que um empreendedor deve fazer antes de investir em um projeto, principalmente em um cenário de crise, o que pressupõe pensar na viabilidade econômica da ideia. Afinal, nenhuma empresa deseja realizar um grande investimento sem ter um conhecimento mínimo do impacto que ele terá em seu patrimônio.

Assim, a análise de viabilidade técnicoeconômica é a primeira etapa para que um projeto de inovação passe de ideia para a prática de maneira mais segura e eficiente. Mas o que é essa análise? Qual sua importância no contexto atual? Como ela se relaciona a empreendimentos voltados às necessidades da crise do COVID-19?

 Por que fazer uma análise de viabilidade técnico-econômica agora?

Sabe-se que o contexto atual gerado pelo COVID-19 trouxe mudanças no mercado. Assim, as empresas precisam se adaptar a essa nova realidade, seja alterando seus processos ou enxergando possibilidades de inovação de acordo com as novas demandas da sociedade. 

Porém, toda mudança ou inovação pressupõe antes um planejamento e análise do quão viável a ideia é, pois em geral ela requer um investimento inicial alto que pode ou não ser convertido em lucro no futuro. Em um cenário de incerteza econômica como o atual, em que empresas têm prezado pela diminuição de gastos, mas ao mesmo tempo mudanças são necessárias para que o impacto a longo prazo seja menor, a segurança dos investimentos torna-se ainda mais importante.

Essa maior segurança pode ser garantida pela análise do que chamamos de parâmetros econômicos, levantados a partir de um fluxo de caixa do projeto. Dessa forma, a partir de um balanço econômico, analisando gastos esperados e estimados e a receita que poderá ser adquirida, é possível prever se esse projeto poderá ser positivo ou não para a empresa no futuro, ou seja, se há possibilidade de ele gerar lucro. Assim, esse estudo serve como base para o investimento, para que você possa concluir se sua ideia é viável ou não no contexto da sua empresa. Ou seja, ele ajuda a evitar gastos excessivos arriscados que poderiam ser previstos e evitados caso a análise tivesse sido feita previamente. 

A análise de viabilidade técnicoeconômica envolve diversos indicadores e parâmetros, ou seja, termos mais técnicos do que os abordados acima. Quer entender melhor como ela funciona? Leia nosso conteúdo mais específico e entre em contato para um orçamento!

Mas como essa análise se aplica a alguns empreendimentos necessários ou oportunos durante a crise?

Otimização de processos e redução de custos

A melhoria de um processo já existente em sua empresa, apesar de requerer inicialmente um investimento possivelmente alto, pode trazer redução de custos a longo prazo. Isso devido a um aumento de produtividade ou até como forma de evitar problemas futuros na linha produtiva. Em um momento como o atual, em que após a quarentena o mercado se encontrará em um cenário de crise, é essencial pensar em meios de otimizar uma produção para cortar gastos no futuro, de modo que seu negócio não seja tão afetado pela crise e seus produtos tenham um preço aceitável para o mercado.

A integração energética consiste em um desses meios, a partir do qual readapta-se uma planta produtiva para reduzir o consumo de energia, seja elétrica, referente a vapor d’água, proveniente de combustíveis, entre outras. Isso se dá com o reaproveitamento de energia térmica já envolvida no processo e que muitas vezes é simplesmente descartada. São utilizados diversos métodos para essa integração, determinando-se o melhor posicionamento de trocadores de calor, as temperaturas e vazões da corrente, por exemplo, obtendo-se, no fim, uma configuração ótima da planta que gere retorno financeiro.

Outra opção seria não só o reaproveitamento energético, mas também o de resíduos gerados no seu processo, que poderiam ser reaplicados na produção ou utilizados em um novo processo. Isso reduziria custos de descarte e possivelmente o consumo de matérias-primas.

As duas ideias, entretanto, podem demandar um investimento inicial para serem aplicadas, e o retorno gerado por elas deve satisfazer as expectativas do empreendedor. Afinal, elas envolvem a adaptação de uma planta produtiva. Assim, considerando os fundos de capital disponível, a mudança é viável? Em quanto tempo ela poderá trazer retorno, e no fim a economia proporcionada será compensatória considerando o cenário de crise? São dúvidas importantes que podem ser sanadas com uma análise de viabilidade prévia.

Criar um novo produto

Já mencionamos como um momento de crise pode ser visto pelo empreendedor como uma oportunidade de desenvolver a ideia de um novo produto. Porém, antes de uma maior pesquisa sobre como produzir esse produto, é necessário avaliar se essa produção é realmente viável.

Essa análise envolve muitos aspectos. Primeiro, quão custosa será a produção em larga escala dessa inovação? Além disso, quais serão os equipamentos e matérias-primas necessários? Existem diversas variáveis que diferem uma produção industrial de sua escala laboratorial, por isso é essencial ter uma noção básica de quais investimentos serão necessários para que o projeto seja ampliado a nível de mercado. E por fim, considerando-se todos os custos, qual será a estimativa da receita gerada pela venda desse produto? Haverá retorno financeiro?

Somente com esses questionamentos pode-se ter uma previsão mínima acerca do impacto positivo que sua inovação trará para o mercado e para você. Um planejamento prévio é fundamental para o desenvolvimento de um produto mais assertivo e seguro.

Começar a produzir matérias-primas

No contexto do COVID-19 e do isolamento social, a importação de muitas matérias-primas e insumos necessários à indústria brasileira está cada vez mais dificultada, principalmente vindos de países muito afetados, como a China. Cerca de 86% das empresas estão com dificuldades em obter matérias-primas, destacando-se as indústrias têxteis e do setor químico. Além de gerar aumento nos preços dos produtos, isso pode ser um fator de parada da produção. Assim, a saída que algumas empresas encontraram foi começar a produzir a própria matéria-prima, pensando também nas consequências positivas que isso pode ter após a quarentena.

Além de atualmente ser uma necessidade de muitas indústrias, produzir os próprios reagentes pode reduzir gastos no futuro, já que acaba com a dependência em relação a fornecedores. Além disso, dependendo da extensão dessa produção, pode gerar um novo produto a ser vendido pela empresa. Porém, implementar um processo de geração de matérias-primas e insumos não é algo simples. Nem sempre aspectos do processo atual podem ser aproveitados, além de existirem gastos com maquinário, reagentes diferentes, novos gastos com utilidades e energia, entre outros.

Desse modo, a análise técnicoeconômica pode dar uma base sobre o tamanho do investimento e se realmente vale a pena produzir uma matéria-prima, tanto no contexto atual, em que pode haver um aumento do preço destas devido à baixa oferta, quanto a longo prazo, levando em conta a economia gerada em um cenário sem a crise.

Adaptação de processos

Tendo-se em vista as novas demandas geradas pela crise, é possível também adaptar um processo que já existe para começar a produzir algum produto que esteja em alta no mercado. Além de ser uma alternativa à paralisação da empresa, mantendo-se assim alguma receita, essa produção pode trazer impacto positivo para a sociedade em geral. Isso pois que produtos como máscaras e álcool em gel estão em falta no mercado e são altamente necessários com a pandemia.

Empresas como a Ambev e a L’oreal são adeptas dessa prática, adaptando um processo similar para implementar a produção de álcool em gel. Para que isso seja possível, é preciso também prever todas as mudanças que esse novo processo gerará no atual, e quais os gastos referentes a elas. Assim, pode-se ter uma base de qual será o investimento necessário e qual o potencial lucro que o empreendedor terá com essa adaptação, tanto de imediato quando a longo prazo, no pós crise. Com isso, pode-se inclusive entender se vale a pena manter a produção do novo produto mesmo após o fim da pandemia. Todos esses pontos são abordados em uma análise de viabilidade.

Analise a viabilidade da sua inovação!

Portanto, você pode perceber a abrangência de uma análise técnico-econômica e como ela pode dar maior segurança aos seus investimentos, principalmente em cenários de incerteza econômica. Ou seja, não basta apenas ter uma ideia inovadora e colocá-la em prática. É preciso antes atestar a viabilidade dessa inovação para que seus projetos sejam mais assertivos!

Mas como fazer isso? A Propeq é uma consultoria em Engenharia Química, e podemos te ajudar com uma análise de viabilidade técnicoeconômica de seu projeto. Entre em contato com a gente e tire sua ideia do papel!

Além disso, preencha o forms abaixo e obtenha o nosso e-book gratuito para mais informações exclusivas sobre como e o porquê de empreender na crise!

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